São componentes da classe
Crustácea que deriva do fato de muitas espécies que compõem esse grupo possuírem
um exoesqueleto enriquecido com carbonato de cálcio, formando uma crosta. É o
que ocorre nas lagostas, camarões, siris e caranguejos, os representantes mais
conhecidos do grupo.
Estrutura
Além do exoesqueleto, os
crustáceos possuem apêndices articulados e corpo segmentado, a cabeça e o tórax
estão fundidos em uma peça única, o cefalotórax; na cabeça, há dois pares de
antenas e o abdômen apresenta apêndices articulados natatórios birremes (dois
ramos presos a uma base). Na cabeça, estão presentes, além dos dois pares de
antenas, dois olhos compostos, geralmente pedunculados, e, ao redor da boca, um
par de mandíbulas e outros apêndices acessórios para obter o alimento.
Sistema respiratório dos
crustáceos
Os crustáceos são animais
adaptados à vida no ambiente aquático, respirando através de brânquias que
geralmente se desenvolvem na base dos apêndices torácicos.
A maioria dos crustáceos
vive em ambiente marinho, embora existam muitos representantes de água doce.
Entre eles verificam-se desde formas microscópicas que abundam no plâncton, até
formas maiores, adaptadas a nadar, a andar sobre o fundo, e até mesmo forma
sésseis, cujos adultos vivem fixos nas rochas. Além das formas de vida livre,
há crustáceos que parasitam outros animais.
Embora a maioria dos
crustáceos seja aquática, ha espécies que invadiram o meio terrestre, como é o
caso do tatuzinho de jardim (ou tatu-bola), da barata-da-praia (gênero Ligia) e
dos caranguejos terrestres ou caranguejo-fantasma (gênero Ocypode), muito comum
nas partes secas das nossas praias e dunas de areia.
Estas formas, entretanto,
não têm adaptações completas ao meio terrestre, dependendo de brânquias para a
sua respiração, que devem ser sempre umedecidas ou mantidas úmidas para as trocas
gasosas.
Sistema excretor
A excreção dos crustáceos
é feita através de um par de glândulas verdes ou antenas, localizado próximo às
antenas e abrindo-se para o exterior através de um poro excretor na base
ventral das segundas antenas
Reprodução
A maioria dos crustáceos é
de sexos separados, embora existam espécies hermafroditas, a fecundação é
cruzada, envolvendo copulação. Em geral, as fêmeas de crustáceos incubam seus
ovos em apêndices do corpo, como ocorre com as lagostas e caranguejos, ou em
sacos ovígeros formados quando os ovos são expelidos, como ocorre em copépodes.
Na maioria dos casos, o desenvolvimento é indireto, com larvas livre-natantes,
podendo existir mais de um tipo de larva no mesmo ciclo de vida. Em geral, do
ovo surge uma larva náuplio, que se transforma em uma larva zoez, mas esse
padrão varia muito de grupo para grupo.
Em algumas espécies, como
é o caso do lagostim, as fases larvais são suprimidas, sendo que do ovo emerge
um jovem: o desenvolvimento, nesses casos, é direto.
Alimentação
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